Vivemos em
tempos líquidos. Paixões se iniciam com uma passada de dedo no touch do
smartphone, e paixões terminam em um último suspiro voraz. Sentimentos
semelhantes ao amor se despedaçam em qualquer tombo, no primeiro desvio de
percalço, na primeira briga. Amor mesmo não chega a ser desenvolvido. Não há
tempo. Pra todos os lados que olhamos percebemos isso: não há tempo. Mas
precisa mesmo ser sempre assim?
Depois que
comecei a cursar psicologia alguns aspectos da sociedade moderna (ou nem tanto)
começaram a pipocar em frente aos meus olhos. Eu fui vendo nas pessoas aquilo
que, muitas vezes, participam de um todo social, construções, estruturas,
formas de pensar que não são meramente ilustrativas, fazem parte de cada um. Um
desses aspectos é o “se relacionar”, o entrar em contato com o outro na forma de entrega e
amor.
Aí fui
notando como existe uma palavra de ordem atual que é o “eu”. O “eu” tornou-se
uma criação fantástica, acima de “nós”. “Seja você mesmo” “encontre a si mesmo”
“namore consigo” “ame a si”... Todas essas afirmações estão corretas, não nego.
Mas só meio corretas. Pelo simples fato de que não há amor sem o outro, não há
existência sem a outra pessoa. Por mais polivalente que você seja, ainda é
necessário encontrar forças nas pessoas a sua volta.
Não culpe
apenas o virtual, ok? Na verdade... Não culpem ninguém. Nem a mídia, nem o
paquera que só quer ficar, nem o sistema, o capital... Vamos evitar isso. Vamos
encontrar em nós mesmos o que está acontecendo ao nosso redor. Qual nossa parte
sobre isso? O que você e eu e todo mundo está fazendo para que as relações
acabem nessa velocidade assustadora. Para que seja tão difícil construir o
amor.
Nada
precisa ser como está agora. As coisas podem mudar. Podemos melhorar as
situações entendendo nossa participação no problema. Quando conhecer alguém se
entregue, esqueça os relacionamentos anteriores. Quando estiver numa relação
pense em você e na outra pessoa, não se julgue mais importante, ou que suas
vontades merecem destaque. Quando amar se doe, e lute para que dê certo, não
permita que interfiram, não se tranque, seja livre junto a quem você está. E
principalmente... Converse. Dialogue. Mostre seus sentimentos e escute os da
outra pessoa. E assim com certeza o amor vai se fortalecendo... Sem medos.
Domingo
nos encontramos aqui novamente. Qualquer coisa:
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Um
abraço e até mais.
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