Ah o amor, eu
gosto tanto de falar sobre ele. É um sentimento poderoso, cheio de hormônios
envolvidos no processo, e que é capaz de nos transformar em pessoas melhores. E
nem estou falando do amor romântico, e sim como um todo, aquilo que se sente por
alguém, por "alguéns", por alguns... Amigos, família, animais de estimação (que
muitas vezes são família), empatia... Eita, amor envolve muita coisa. Mas ele se alimenta? Como permanece vivo?
Existe
um detalhe importante, mas extremamente sutil, que algumas pessoas não percebem
sobre isso. É um segredo, pouquíssimos desvendaram ele e eu descobri através de
séculos e séculos de meditação em um monte tibetano no final dos anos 50...
não, pera... Sem brincadeiras, esse detalhe faz a diferença quando queremos entender
um pouco mais sobre amar. O amor não permanece vivo. Sim, ele morre. E a vida
dele é curta, sabe? O pobrezinho vive enquanto vivem as boas lembranças, a
memória, o desejo, o carinho.
Mas
a boa notícia é que ele revive. Sim! Como a Fênix, ou Jesus, o amor pode até
morrer com o tempo, mas revive, nasce novamente, às vezes mais forte, mais
maduro, mais real que o anterior. No caso do amor, ele parece mais como uma
rosa, que é tão bela (com espinhos) e que murcha, pois o ciclo é esse, não há
como escapar. E se quiser ter rosas diariamente no seu jardim só há uma forma:
cultivando roseiras.
Se
nos detivermos em comprar várias rosas no supermercado, e joga-las numa água
que em menos de uma semana já estará velha e cheia de bactérias e micróbios
e... Enfim, se só jogarmos rosas novas em nossos próprios corações, uma hora
ele satura, cansa, e perde a limpidez anterior. Já quando cultivamos roseiras
(pessoas) e percebemos que a rosa tem um tempo certo para surgir, e precisa de
MUITA dedicação para sobreviver... Então teremos rosas sempre vindas dessa
pessoa, muito amor pra dar, muito amor pra apreciar.
Claro,
de quando em quando compramos rosas em floriculturas, não tem
problema. Às vezes precisamos comprar até mesmo para presentear, acontece. Mas essa
não é a questão... A questão é que ao cultivar o amor ele estará sempre
presente, pois o amor é a rosa que nasce de nossa própria dedicação para cuidar
dele. E como são belas as rosas de amar.
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