sexta-feira, 29 de julho de 2016

O que fazer com o amor?






Ah o amor, eu gosto tanto de falar sobre ele. É um sentimento poderoso, cheio de hormônios envolvidos no processo, e que é capaz de nos transformar em pessoas melhores. E nem estou falando do amor romântico, e sim como um todo, aquilo que se sente por alguém, por "alguéns", por alguns... Amigos, família, animais de estimação (que muitas vezes são família), empatia... Eita, amor envolve muita coisa. Mas ele se alimenta? Como permanece vivo?
         Existe um detalhe importante, mas extremamente sutil, que algumas pessoas não percebem sobre isso. É um segredo, pouquíssimos desvendaram ele e eu descobri através de séculos e séculos de meditação em um monte tibetano no final dos anos 50... não, pera... Sem brincadeiras, esse detalhe faz a diferença quando queremos entender um pouco mais sobre amar. O amor não permanece vivo. Sim, ele morre. E a vida dele é curta, sabe? O pobrezinho vive enquanto vivem as boas lembranças, a memória, o desejo, o carinho.
            Mas a boa notícia é que ele revive. Sim! Como a Fênix, ou Jesus, o amor pode até morrer com o tempo, mas revive, nasce novamente, às vezes mais forte, mais maduro, mais real que o anterior. No caso do amor, ele parece mais como uma rosa, que é tão bela (com espinhos) e que murcha, pois o ciclo é esse, não há como escapar. E se quiser ter rosas diariamente no seu jardim só há uma forma: cultivando roseiras.
          Se nos detivermos em comprar várias rosas no supermercado, e joga-las numa água que em menos de uma semana já estará velha e cheia de bactérias e micróbios e... Enfim, se só jogarmos rosas novas em nossos próprios corações, uma hora ele satura, cansa, e perde a limpidez anterior. Já quando cultivamos roseiras (pessoas) e percebemos que a rosa tem um tempo certo para surgir, e precisa de MUITA dedicação para sobreviver... Então teremos rosas sempre vindas dessa pessoa, muito amor pra dar, muito amor pra apreciar.

           Claro, de quando em quando compramos rosas em floriculturas, não tem problema. Às vezes precisamos comprar até mesmo para presentear, acontece. Mas essa não é a questão... A questão é que ao cultivar o amor ele estará sempre presente, pois o amor é a rosa que nasce de nossa própria dedicação para cuidar dele. E como são belas as rosas de amar.

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