Dessa vez
nem me atrevo a escreve um texto fechado, selado, com cera e um brasão real.
Não mesmo. É uma pergunta que vai muito além daquilo que estamos fadados a
conversar nas mesas dos bares e nas praças cheias de crianças. É algo único
para cada pessoa e relação... Mas que tal pensarmos um pouco sobre isso?
Eu tive
alguns relacionamentos. Uns duraram anos, outros meses, e outros uma noite, um
dia, um beijo. Já sentiram isso? Relações que duram pouco, por vezes tão curtas
quanto o próprio sopro, mas com uma intensidade tão mais preciosa que o próprio
diamante. E o que nos motiva encontrar alguém, a estar com alguém, a viver com
alguém... Apesar de todas as dificuldades, todos os possíveis conflitos e planos
que serão deixados de lado.
O fato é
que não somos seres completos. Graças a Deus – e sem ironia. Somos seres que
nascemos com todas as possibilidades, uma infinidade de aprendizados, mas
incompletos. Perfeitos, em nossa imperfeição. Nos falta tudo aquilo que
buscamos na vida, aquilo que ainda não aprendemos, o que não faz parte de nós.
E isso é bom, pois se fossemos seres completos também seríamos estáticos,
isolados, sem a necessidade da relação.
Eu não sei
o que nos prende. Talvez o amor, o desejo, o comodismo. Talvez o anseio pelo
outro, a falta que iria nos fazer, ou mesmo o medo de vivermos sozinhos. Varia
de caso para caso. Mas eu tenho certeza que nos relacionamos para aprender,
para evoluir, para sermos melhores... Para compreendermos que somos incompletos,
e isso faz bem.
Afinal, é
só na aceitação de nossa finitude que atingimos o infinito.
Um abraço
a todos vocês. E estou sempre aqui.
Até domingo.
Até domingo.
Facebook: facebook.com/teunomeeamor
Instagram: @teunomeeamor
e-mail: alexandre.npinheiro@gmail.com
Blog: teunomeeamor.blogspot.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário