sexta-feira, 26 de agosto de 2016

O que será que nos prende em uma relação?

        




         Dessa vez nem me atrevo a escreve um texto fechado, selado, com cera e um brasão real. Não mesmo. É uma pergunta que vai muito além daquilo que estamos fadados a conversar nas mesas dos bares e nas praças cheias de crianças. É algo único para cada pessoa e relação... Mas que tal pensarmos um pouco sobre isso?
        Eu tive alguns relacionamentos. Uns duraram anos, outros meses, e outros uma noite, um dia, um beijo. Já sentiram isso? Relações que duram pouco, por vezes tão curtas quanto o próprio sopro, mas com uma intensidade tão mais preciosa que o próprio diamante. E o que nos motiva encontrar alguém, a estar com alguém, a viver com alguém... Apesar de todas as dificuldades, todos os possíveis conflitos e planos que serão deixados de lado.
        O fato é que não somos seres completos. Graças a Deus – e sem ironia. Somos seres que nascemos com todas as possibilidades, uma infinidade de aprendizados, mas incompletos. Perfeitos, em nossa imperfeição. Nos falta tudo aquilo que buscamos na vida, aquilo que ainda não aprendemos, o que não faz parte de nós. E isso é bom, pois se fossemos seres completos também seríamos estáticos, isolados, sem a necessidade da relação.
        Eu não sei o que nos prende. Talvez o amor, o desejo, o comodismo. Talvez o anseio pelo outro, a falta que iria nos fazer, ou mesmo o medo de vivermos sozinhos. Varia de caso para caso. Mas eu tenho certeza que nos relacionamos para aprender, para evoluir, para sermos melhores... Para compreendermos que somos incompletos, e isso faz bem.
        Afinal, é só na aceitação de nossa finitude que atingimos o infinito.

        Um abraço a todos vocês. E estou sempre aqui.
        Até domingo.

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