J. me perguntou o que eu
acho da teoria de que para amar alguém você primeiro tem que se encher de amor
próprio.
Eu andei pensando sobre
isso por muito tempo, sabe? E cheguei a uma conclusão simples: amor próprio é
base, é tempero, é remédio. Amor próprio é bem diferente de egoísmo e
egocentrismo, ou indivualismo. Amor próprio é primeiramente encontrar-se
consigo e ser tão bom para si que é possível ser bom para outras pessoas.
Como eu disse a você:
existem várias formas de amar. E nisso, uma pessoa pode ensinar a outra a ter
amor próprio, por que não? Então não vejo uma necessidade da gente se forçar a
encontrar isso, é algo que vem a partir de nossas experiências, de nossos
contatos. Para amarmos não existe regra, nem exceção.
Mas é claro que se queremos
algo saudável e concreto, algo que possa até terminar e mesmo assim terá sido a
melhor experiência, a mais madura, sem tantas projeções e cobranças, nós
devemos antes de mais nada nos amar. Quando nossa companhia é suficiente,
quando escolhemos estar com alguém para compartilhar nossa felicidade, não por
carência ou algo do tipo, aí então amamos incondicionalmente... amamos de
verdade.
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