domingo, 11 de setembro de 2016

Conselhos de domingo...

J. me perguntou o que eu acho da teoria de que para amar alguém você primeiro tem que se encher de amor próprio.

Eu andei pensando sobre isso por muito tempo, sabe? E cheguei a uma conclusão simples: amor próprio é base, é tempero, é remédio. Amor próprio é bem diferente de egoísmo e egocentrismo, ou indivualismo. Amor próprio é primeiramente encontrar-se consigo e ser tão bom para si que é possível ser bom para outras pessoas.
Como eu disse a você: existem várias formas de amar. E nisso, uma pessoa pode ensinar a outra a ter amor próprio, por que não? Então não vejo uma necessidade da gente se forçar a encontrar isso, é algo que vem a partir de nossas experiências, de nossos contatos. Para amarmos não existe regra, nem exceção.

Mas é claro que se queremos algo saudável e concreto, algo que possa até terminar e mesmo assim terá sido a melhor experiência, a mais madura, sem tantas projeções e cobranças, nós devemos antes de mais nada nos amar. Quando nossa companhia é suficiente, quando escolhemos estar com alguém para compartilhar nossa felicidade, não por carência ou algo do tipo, aí então amamos incondicionalmente... amamos de verdade. 

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