Por que tanto medo de amar?
Em termos
simples vivemos em uma era onde se confunde o mundo virtual ao real. Mas esse
não é um daqueles textos detonando nossa geração ou as redes sociais... Na
verdade tudo o que quero é entender e fazer com que vocês pensem um pouco sobre
os vínculos que temos criado ao nosso redor. Ok? Ok.
Posto isso vamos
continuar... Segundo essa nova era desencadeamos novas e surpreendentes forma
de amar. Há a possibilidade de conhecer alguém sem nunca ter tocado, pessoas do
outro lado do continente, pessoas tímidas que se recusariam a trocar telefones
num primeiro olhar. Globalização, aplicativos de encontro, redes sociais...
Diversas ferramentas que podem construir pontes.
Mas não é bem isso que
vejo. Ao redor, perto e longe, através da literatura contemporânea (e esse é um
belo reflexo social), vejo medo de amar, medo de se entregar, medo de ceder o
espaço conquistado para que outra pessoa também possa usufruir. Eu mesmo
compartilho desse medo.
Permitir-se amar exige uma
centena de novos comportamentos a serem aprendidos. Deixar de lado o comodismo,
o conforto, os gostos pessoais, para conhecer e compartilhar do outro. Sabe como
é... Um gosta de the smiths, o outro de Sandy, o que fazer? Escuta-se os dois,
ou aprende-se a gostar do outro. Ceder. E isso é bem difícil quando construímos
muros e valores intransponíveis.
O medo de amar vem, em
parte, daí. É um receio enorme de aceitar a existência de outras formas de vida
fora do próprio quarto, dos próprios gostos, das manias. Estar disposto a sair
do próprio casulo por outra pessoa é um passo grande. E também existe o trauma
do não recíproco, da decepção, do fracasso... Mas vamos falar disso com calma
em outro texto.
O que quero dizer aqui é
não adianta falar de amor sem falar de doação, e não adianta esperar um amor
sem se entregar. Torna-se um vínculo frágil quando apenas uma pessoa cede... E
isso quebra. Então exige disposição... E é uma disposição formidável.
Os ganhos são companhia e
novos aprendizados, cuidar e ser cuidado, saúde, encontrar em alguém mais um
motivo para seguir, para ser feliz. Cara, amar é bom demais. Então vamos deixar
de medo, vamos aceitar outra pessoa em nossa vida e sair da nossa caverna
encontrando outras formas de existência. Ok? Ok.
Amoras e amores... Esse
é o primeiro texto de sexta. O blog está tomando um formato delicioso, e amo que
vocês façam parte dessa construção. Vamos continuar... Pra quem quer manter
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